segunda-feira, 1 de agosto de 2011

domingo, 24 de julho de 2011

Movimento nacional pela universidade popular se fortalece em meio ao peleguismo reinante no 52° Conune.



(Nota da UJC Nacional)

O 52° congresso da UNE foi marcado pelo alto grau de institucionalização, tanto dos seus fóruns como dos seus debates e consolidou o triste papel que a UNE vem cumprindo hoje na sociedade brasileira: discutir a educação à luz das demandas do capital com a perspectiva de expandi-lo ou reformá-lo atrelado a um projeto consensual com a própria burguesia brasileira (nesta edição, o CONUNE convidou debatedores como Paulo Skaff, Presidente da FIESP) .
A ausência de debates, ousadia, crítica e autonomia refletem no pouco diálogo que existe hoje da UNE com o cotidiano dos estudantes; prova disso é o gradual esvaziamento do espaço. O que já foi bem diferente. A UNE na sua história sempre protagonizou (com a participação ativa da UJC) as principais lutas por uma educação pautada pelas necessidades das classes populares e da sociedade em geral através de um forte apelo e mobilização dos estudantes.
A UJC reconhecendo esta importância participou do último CONUNE para além das disputas de cargos e delegados, mas com a preocupação em expandir e fortalecer o movimento nacional pela UNIVERSIDADE POPULAR, juntamente com a Juventude Comunista Avançando e Juventude Libre. Organizamos dois debates paralelos ao Congresso, ambos com uma grande participação: o primeiro sobre “A crise estrutural do capitalismo e a alternativa socialista”, com a contribuição do camarada Robson, da direção estadual do PCB em Goiás; o outro foi com a temática “Caminhos para a Universidade Popular”, onde em um clima construtivo as militâncias da UJC, JCA e Juventude Libre apresentaram o acúmulo teórico e histórico do debate de universidade popular para mais de 70 estudantes.
Nas suas intervenções na plenária final, o “movimento nacional pela Universidade popular” denunciou com muita veemência o atual estágio de amoldamento a institucionalidade burguesa da UNE, além de reafirmar a necessidade de se construir um movimento político amplo e estratégico no campo da educação, de caráter anticapitalista e antiimperialista, superando a lógica de disputa interna da UNE ou criação de aparelhos paralelos divisionistas, como o caso da ANEL.
Sem dúvida alguma, a intervenção qualificada da UJC com os camaradas da JCA e Juventude Libre neste limitado congresso reafirmaram a necessidade da edificação de uma universidade para além do capital, a universidade popular. Coerência política e ideológica que conquista o respeito de diversas organizações e estudantes do campo da esquerda que hoje compõe a oposição de esquerda da UNE, a qual infelizmente se limitou a atuar e discutir nos limites do congresso da UNE.
Temos a clareza de que o movimento pela universidade popular pertence a todos os lutadores que não se iludem em discutir a universidade separada das grandes questões da sociedade nem muito menos nutrem a ilusão de humanizar ou reformar a atual lógica nefasta de mercantilização da vida ocasionada pelo desenvolvimento do capitalismo em nosso país.

Portanto, TODOS AO I SEMINÁRIO DE UNIVERSIDADE POPULAR, EM PORTO ALEGRE, NOS DIAS 2,3 E 4 DE SETEMBRO!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Federação Mundial da Juventude Democrática se encontra em Lisboa para fortalecer luta anti-imperialista.


Seguindo a decisão definida pelo Conselho Geral da Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD) em reunião em março deste ano, a entidade irá organizar sua 18ª Assembleia entre os dias 08 e 12 de novembro, em Lisboa, Portugal.

Sob o slogan “Fortalecer a FMJD e a luta anti-imperialista por um mundo de paz, solidariedade e transformação social revolucionária!”, a Assembleia irá contar com a presença de todos os membros da Federação, que irão avaliar o trabalho desenvolvido nos últimos 4 anos e a situação política da juventude no mundo. O encontro vai definir, ainda, estratégias para reforçar a entidade e a luta da juventude contra o imperialismo, além de eleger uma nova liderança representativa.

Sediada pela Juventude Comunista Portuguesa (JCP), a Assembleia também representa uma demonstração de solidariedade à campanha dos jovens lusitanos contra as políticas de direita que sucessivos governos impuseram durante três décadas ao povo, aos trabalhadores e à juventude, seguindo a linha da União Europeia de destruição dos direitos políticos e sociais em benefício a grandes grupos econômicos, em especial os banqueiros.

O convite à participação se estende a todos os membros e organizações simpatizantes da FMJD, bem como a toda a juventude anti-imperialista do mundo. Vale também promover o evento e espalhar o pôster de divulgação em seus escritórios, escolas, centros de juventude, sites, redes sociais e blogs, marcando posição nesse combate cada vez mais necessário ao imperialismo.