sábado, 12 de setembro de 2009

DENÚNCIA!

PRESO DIRIGENTE NACIONAL DA JUCO EM HONDURAS

GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO é membro do Comitê Executivo Central da Juventude Comunista Colombiana, JUCO. Também pertence ao Comitê Executivo da Associação Colombiana de Estudantes Universitarios, ACEU. No último domingo, 6 de setembro, viajou a Tegucigalpa em uma missão de observação organizada pela Rede Social para a Educação Pública na América, RED SEPA, representando a Organização Continental e Caribenha de Estudantes, OCLAE. Em 28 de Junho Honduras viveu um golpe militar que depôs o presidente constitucional MANUEL ZELAYA. A partir deste momento este país vive um regime de terror sob o governo de fato de ROBERTO MICHELETTI.

Quando do seu regresso a Colômbia, GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO foi preso pelas forças de segurança hondurenhas.

Os Acontecimentos:

  1. Quando GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO se dirigia ao voo número 825 da Empresa Aérea COPA AIRLINES, com saída às 2:00 pm no dia 10 de setembro com destino a Colômbia com escala na Cidade do Panamá, foi furtada a bagagem de mão do doutor STEPHEN STEWART, Secretário Técnico da RED SEPA com quem se encontrava.
  2. A Policia Nacional de Honduras capturou o grupo de assaltantes que furtaram a bagagem do doutor STEPHEN STEWART. Quando chegaram a Estação de Policia do aeroporto, perceberam que a bagagem estava retida na Sala da INTERPOL. Os agentes registraram, sem autorização, o conteúdo da maleta e na revista encontraram videos e fotografias da repressão e da violência cometidas pela força de segurança durante as manifestações pacificas da Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe Militar.
  3. Às 1:30 pm iniciou-se um exaustivo interrogatório tanto a GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO como ao doutor STEPHEN STEWART, indagando o motivo da visita e o caráter de nossas organizações. Durante o interrogatorio insistiram constantemente: “que não estavam presos, mas que não podiam sair do escritório"; “que não estavam presos, mas que não poderiam fazer ligações"; que não estavam presos, mas que não teriam direito de movimentar-se livremente dentro do escritótio da INTERPOL”, organismo que realizava o interrogatorio. No interrogatorio, os agentes realizaram as seguintes perguntas ao doutor STEPHEN STEWART: Porque andava con a resistência?; Que fazia com um colombiano em Honduras?. A GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO insinuaram que tinha vinculos com ações criminosas em Tegucigalpa, referindo-se a atentados supostamente realizados por extrangeiros.
  4. Às 2:00 pm uma funcionária da INTERPOL, decidiu unilateralmente cancelar a reserva aérea de GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO e de STEPHEN STEWART, com o argumento de que, obrigatoriamente, deviam denunciar aos delinquentes em uma Estação de Policía. Sem dúvida, a atenção sempre esteve concentrada no conteúdo da maleta e em mais de uma ocasião foram psicológioca e fisicamente agredidos pelos agentes.
  5. Do Aeroporto foram transladados às 3:00 pm a ESTAÇÃO QUARTA DE BELEM DA POLICIA NACIONAL, onde se deram as declerações e forma novamente interrogados pelo material alusivo a FRENTE NACIONAL DE RESISTÊNCIA CONTRA O GOLPE MILITAR. Logo um sub-oficial da policia ordenou a um agente localizado na portaria para que não os deixassem sair da Estação, mesmo com os oficiais insistindo que eles não estavam presos.
  6. Duas horas depois, chegou a DIREÇÃO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL, DNIC, e seu COMANDO ESPECIAL COBRA, para indagar não só os motivos e objetivos da visita de GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO e de STEPHEN STEWART a Honduras, como também exigiam informações sobre as pessoas com as quais se reuniram da FRENTE NACIONAL DE RESISTÊNCIA CONTRA O GOLPE MILITAR e dos COLEGIOS MAGISTERIALES DE HONDURAS. Declararam que sues passaportes eram falsos e que iriam levar-los aos seu departamento. Fizeram uma série de ameaças a GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO pelo fato de possuir um visto venezuelano. Em nenhum momento lhes permitiram fazer telefonemas.
  7. Em um descuido dos agentes, GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO conseguiu dialogar con uma senhora que estava fazendo uma denuncia na mesa estação de policia, e que por sorte pertencia ao movimento de resistancia. Ela levou a informação do que estava acontecendo aos advogados da FRENTE NACIONAL DE RESISTENCIA CONTRA EL GOLPE MILITAR. Eles se apresentaram naestação para perguntar pela situação e paradeiro de GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO e de STEPHEN STEWART, as quais os funcionários negaram ter-los em seu poder em várias ocasiões. A insistência do advogado fez com que o mesmo se dirigisse a parte de trás da estação, onde o camarada estava detido. Diante da presença do advogado no lugar da detenção, são liberados, mas seus passaportes ficam retidos até as 7 p.m, quando finalmente são devolvidos.
  8. A última comunicação que obteve com GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO, foi no dia 11 de setembro às 1:30 Pm hora colombiana. Nessa comunicação manifestou sua preocupação do fato da Empresa Aérea COPA AIR LINES lhe notificou que nunca foi informada por parte da INTERPOL do cancelamento da reserva. O advogado lhe informou que os documentos da maleta furtada estava em mãos da inteligência militar, e que os oficiais registraram como dono da maleta GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO. De sua parte a Empresa Aérea de forma deliderada está postergando a viagem de regresso com a finalidade de ganhar tempo para que as forças de inteligencia militar possa realizar as consultas com a embaixada colombiana e levantar informações para abrir um processo judicial. Até a última comunicação, COPA AIR LINES não havia dado a GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO nenhuma solução para o seu regresso.

Em Consequencia:

1. Exigimos as autoridades civis e militares hondurenhas a levantar todas as restrições que impedem a livre circulação de GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO, de forma que possa regressar ao seu páis de origem.

2. Demandamos da Chancelaria colombiana, ações oportunas que permitam prevenir qualquer tipo de abuso de parte das autoridades hondurenhas contra o cidadão GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO assegurando seu retorno de forma imediata.

3. Responsabilizamos a Interpol Honduras, a Policía Nacional de Honduras, a Direção Nacional de Investigação Criminal, DNIC, e o Comando Especial Cobra, pela integridade física e moral de GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO.

4. Também responsabilizamos pela sorte de GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO a Empresa Aérea COPA AIR LINES de impedir, sem nenhuma justificação legal, seu regresso a Colombia no dia 11 de setembro.

5. Convocamos todas as forças vivas da Colombia e da comunidade internacional a permanecerem alertas pelo que possa ocorrer nas próximas horas, a vida e a integridade fisica e moral de GUILLERMO RAFAEL BAQUERO SERRANO.

COMITÊ ExECUTIVO CENTRAL

Bogotá D.C Septiembre 11 de 2009

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