Pretoria, 19 dez (Prensa Latina) O início das sessões do Tribunal Anti-imperialista é o destaque hoje da antepenúltima jornada do 17 Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, com sede na África do Sul desde o último dia 13 de dezembro.
A este encontro mundial, cuja primeira edição ocorreu há 63 anos em Praga, assistem cerca de 15 mil delegados de mais de 140 nações e seu lema é Por um mundo de paz, solidariedade e transformações sociais, derrotemos o imperialismo.
Neste sábado, dedicado a aproximar-se da situação do Oriente Médio, também serão desenvolvidos seminários sobre a crise internacional do capitalismo, e as guerras, as ocupações e as resistências.
De acordo com o programa do evento, dedicado de maneira especial aos líderes Fidel Castro e Nelson Mandela, um fórum de solidariedade mostrará o apoio à causa do povo palestiniano e desenvolver-se-á um encontro entre jovens sindicalistas.
A história da Federação Mundial das Juventudes Democráticas (FMJD) recolhe o apego à defesa das causas progressistas do mundo, realçou na véspera seu vice-presidente Yogendra Sheihi.
Ao intervir em um dos debates do 17 Festival o dirigente destacou o papel desempenhado pela organização desde seu nascimento em 1945.
Sheisi fez uma contagem da posição assumida em momentos difíceis para a Humanidade, como a Guerra Fria, e reafirmou o papel que lhe corresponde jogar agora às novas gerações.
Nossa FMJD expressou solidariedade com o povo sul-africano em sua luta contra o regime segregacionista do apartheid e pela libertação de seu líder, o legendário Mandela, exemplificou.
Temos recusado, precisou o jovem do Nepal, tudo o que tem feito o imperialismo contra os países socialistas e o comunismo a nível internacional.
Apontou que a FMJD se solidariza com a luta de Cuba contra o bloqueio imposto pelos Estados Unidos há quase meio século e exige a libertação de cinco antiterroristas da maior das Antilhas presos em cárceres norte-americanas desde 1998.
Assinalou que Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Fernando González, Antonio Guerreiro e René González defendiam à maior das Antilhas do terrorismo e ironicamente o governo de Washington respondeu com seu envio às celas por muito tempo.
Ademais, temos estado ao lado dos povos saharaui e palestiniano em suas batalhas pelo reconhecimento da soberania, manifestou Sheihi.
A juventude representa a vanguarda nos processos revolucionários, e sacrificou-se muito para conquistar avanços progressistas em suas nações, enfatizou o sérvio Aleksandar Banjanac.
Por outra parte, a solidariedade com o povo haitiano também ocupou hoje um emotivo espaço no encontro e participantes nesta reunião acompanharam com atenção as palavras do cubano Luis Morlote.
O presidente da Associação Irmãos Saíz da maior das Antilhas, que agrupa jovens artistas, aludiu às mais recentes reflexões de Fidel Castro, nas quais o líder da Revolução critica as tentativas por desconhecer o trabalho dos médicos cubanos em Haiti.
Morlote expôs aos presentes no salão da Feira da Amizade o trabalho da Brigada Martha Machado que levou durante 50 dias a arte aos haitianos depois do devastador sismo do dia 12 de janeiro passado.
Entrevistado pela Prensa Latina, o artista plástico Sandor Martínez destacou que com essa experiência cresceu muitíssimo como ser humano e nunca esquecerá os momentos vividos.
Fonte: Prensa Latina |
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