sábado, 19 de fevereiro de 2011

Nota de repúdio à truculência policial



Nesta quinta feira, 17/02/2011, um ato pacífico contra o aumento da passagem do ônibus em São Paulo sofreu uma dura repressão policial. A polícia militar mais uma vez lançou mão de sprays de pimenta, bomba de gás e balas de borracha contra manifestantes desarmados. Desta vez foram ainda mais longe: um militante do PCB foi espancado por 8 policiais e teve seu nariz quebrado, chegando a ficar inconsciente e passando por operação nesta sexta-feira.

É com muito pesar que nós acompanhamos a recuperação de nosso camarada, e por horas mobilizamos toda nossa organização para garantir segurança, advogado e nos mantemos informados sobre o estado de saúde de nosso camarada e amigo.

Agora, é dever de nossa organização e de todo o movimento ficar atento, pois sabemos que a repressão política não ocorre só nos espancamentos nas ruas. Sabemos que pessoas perdem seus empregos por participar de manifestações, ainda mais quando pela irresponsabilidade de algumas organizações a pessoa torna-se o símbolo do movimento. Não queremos símbolos e não admitiremos nenhuma forma de personalismo em atos que são construídos de maneira coletiva e ampla.

É nossa obrigação ainda lembrar que, pela estrutura da polícia militar, tais casos são julgados em foro militar, o que é inaceitável, pois provavelmente os policiais responsáveis sairão impunes por espancar um civil.

Por isso, nós, da União da Juventude Comunista, afirmamos: Não podemos deixar a repressão continuar! Não podemos nos assustar diante da truculência e nem permitir perseguições políticas. Não só continuaremos na luta pelo passe-livre, como estaremos atentos para qualquer sinal de perseguição política não só no local de trabalho de nosso camarada, mas de qualquer um que se manifesta politicamente.

A UJC continuará na luta, atuando contra a perseguição política.

Contra toda e qualquer perseguição política!

Contra a truculência da polícia.

Por condições de Trabalho, Estudo e Vida!


União da Juventude Comunista - SP


Camarada Vinicius sob repressão policial



Abaixo seguem as notas do PCB e de organizações de luta contra a repressão policial!

Punição Exemplar dos Responsáveis Pela Selvageria Policial Diante da Prefeitura de São Paulo 19 Fevereiro 2011


(Nota Política do PCB)

O PCB, Partido Comunista Brasileiro, repudia com veemência a brutal repressão perpetrada pela Polícia Militar de São Paulo e pela Guarda Municipal da cidade de São Paulo contra os manifestantes que protestavam pelo aumento abusivo da tarifa dos ônibus da cidade.

Uma ação com violência desproporcional, que atingiu diversos manifestantes, em especial ao militante do PCB, Assistente Social e pós-graduando na PUC/SP, Vinícius Buim, operado esta manhã, em função de ferimentos graves provocados pelas agressões covardes feitas por policiais militares e guardas civis municipais, quando já estava dominado e imobilizado. A ação selvagem e extremada da tropa de choque da PM mais uma vez demonstra o despreparo e o desequilíbrio emocional presente nos policiais militares e em seus comandantes. Sabemos que esse é o comportamento corriqueiro e tresloucado dessa corporação, cotidianamente envolvida em denúncias de violações dos mais elementares direitos do cidadão.

O PCB exige do Sr. Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alkcmin, a rigorosa apuração desses atos de selvageria bestial por parte de uma autoridade policial que deveria primar pela sobriedade e pelo profissionalismo.

As imagens divulgadas pelas televisões de todo o pais demonstram os abusos e a brutalidade policial. Não bastasse a violenta agressão aos manifestantes, com espancamentos, balas de borracha, bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, os policiais da PM de São Paulo também agrediram covardemente vereadores que lá estavam em apoio aos manifestantes e que tentaram dialogar com o comandante da operação.

Aguardamos um posicionamento do governador e do prefeito Kassab. Pedimos ao Ministério Público que acompanhe e que garanta as ações legais para punir exemplarmente os responsáveis por esses atos dignos dos tempos ditatoriais.

Repudiamos a postura do prefeito paulistano, que dialoga com a população através de cassetetes e balas de borracha da PM e de sua Guarda Civil Municipal. Repudiamos a atitude passiva do governador diante da bestialidade da polícia da qual é o comandante em chefe.

Não à criminalização dos Movimentos Sociais!

Pela Punição Exemplar dos Responsáveis!

Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2011.

Comitê Central do Partido Comunista brasileiro – PCB.
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MOÇAO DE REPUDIO A REPRESSÃO POLICIAL POR PARTE DO ESTADO BRASILEIRO

A Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social historicamente vem na luta contra qualquer forma de repressão por parte do Estado brasileiro. O companheiro Vinicius agora Assistente Social, já foi um dos militantes da ENESSO em seu período de graduação em Serviço Social e demonstra todo o seu comprometimento na luta pelas transformações societárias.

A demonstração de violência por parte dos policiais na ultimo dia 17/02/2011 foi mais uma expressão explicita do que já ocorre com a juventude nos “bolsões de miséria” do nosso país, onde diariamente jovens são taxados de marginais e sofrem nas mãos da policia.

Os atos contra o aumento da tarifa é uma manifestação legitima contra toda esta lógica mercantil do transporte coletivo no Brasil, demonstra o quanto os nossos direitos estão sendo a cada dia mais submetidos à lógica do capital, onde as instituições tidas democrática não ouvem os pedidos da população, exceto as justificativas de um pequeno numero de empresários donos de companhia de transporte.

Repudiamos toda forma de violência por parte do Estado, esta violência não tem outra justificativa a não ser preservar apenas uma pequena minoria abastada do país.

O Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo repudia a violência da polícia de São Paulo no ato contra o aumento arbitrátio das passagens, que penaliza a população, e se solidariza inteiramente com o assistente social Vinícius e os vereadores agredidos em frente à prefeitura.

Exigimos a identificação e punição imediata de todos os que não hesitaram em agredir quem defendia, pacífica e democraticamente, os usuários do transporte público e a economia popular.

Grupo Tortura Nunca Mais

Rose Nogueira

Presidente
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Nota de Solidariedade do MPL-SP sobre a violência policial na manifestação de 17/02:

O Movimento Passe Livre São Paulo considera desproporcional, violenta e despreparada a ação policial ocorrida na manifestação do dia 17/2 em frente a Prefeitura. O Comando da Operação se excedeu no uso da força, agindo violentamente contra manifestantes d esarmados e em protesto contra o aumento abusivo das tarifas de ônibus em São Paulo. As imagens da detenção de Vinicius Figueira, bem como a cena de policiais militares com suas armas de fogo em punhos e a repressão que se abateu também contra a mídia, somada as agressões aos vereadores que estavam presentes no local, deixam clara a desproporcionalidade e o absurdo da ação policial. Por esse motivo, manifestamos aqui nosso repúdio à essas ações conduzidas pela Polícia Militar de São Paulo Por fim, cabe destacar nossa preocupação com o estado de saúde atual de Vinicius. Nós, do MPL-SP, estamos sinceramente à disposição para apoiá-lo no que for preciso, desde a articulação para punir os policiais envolvidos na ação, bem como no auxílio com seus cuidados médicos. Acreditamos que a solidaredade militante se faz fundamental em momentos como esse, e é por esse motivo que estamos a qui!

Movimento Passe Livre São Paulo, 18 de fevereiro de 2011.

Por uma vida sem catracas!
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NOTA PÚBLICA DO FÓRUM PAULISTA LGBT À MARCHA CONTRA A HOMOFOBIA

EM REPÚDIO ÀS AGRESSÕES A MANIFESTANTES PELA POLÍCIA EM SÃO PAULO

O Fórum Paulista LGBT vem a público, nesta Marcha contra a Homofobia que se realiza hoje, convocada em protesto contra os ataques homóficos ocorridos nos últimos tempos na cidade de São Paulo, manifestar antes de tudo nossa total adesão e compromisso com a mobilização para este importante ato, uma vez que entendemos que é somente expressando nossas demandas e fazendo pressão sobre as autoridades e os poderes constituídos que chegaremos ao pleno respeito à diversidade de orientação sexual e identidade de gênero. Por isso, nesta jornada de luta, queremos também manifestar nosso repúdio frente à truculência da Polícia de São Paulo em relação a militantes que foram às ruas para se opor ao abusivo aumento da tarifa de ônibus.

Em 17 de fevereiro, várias pessoas foram agredidas com gás lacrimogêneo, balas de borracha e cassetes pela PM em frente à Prefeitura de São Paulo. Entre elas, um jovem assistente social foi brutalmente espancado por vários policiais, com chutes e golpes de cassetetes, mesmo quando já estava imobilizado no chão, ação que foi documentada por fotos e vídeo. Encontra-se hospitalizado e deverá, inclusive, passar por cirurgia. Repudiamos esta e qualquer outra forma de violência e exigimos que os fatos sejam rigorosamente apurados e os responsáveis, punidos. Somos totalmente solidários a este militante e ao Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo, que está à frente do caso.

É um direito legítimo da população paulistana expressar sua discordância frente à elevação abusiva do preço da passagem ao valor de R$ 3,00, bastante superior até mesmo ao custo de um litro de gasolina, numa clara sinalização de não priorizar o transporte coletivo em detrimento dos automóveis como que se locomovem um número bem menor de indivíduos. Chega a ser criminoso o fato de a Prefeitura de São Paulo, com tal tarifa, privilegiar os ricos e a classe média, sacrificando em contrapartida os mais pobres.

Talvez alguns – que participam desta Marcha – se perguntem o que aquele protesto tem a ver com nós, LGBTs. A verdade é que, se nos calarmos diante das injustiças (tanto o aumento do ônibus quanto a repressão aos protestos legítimos), estaremos sendo coniventes com elas. Elas implicam no cerceamento de nosso direito de ir e vir, pois a passagem mais cara nos obriga a reduzir o número de viagens para ir ao trabalho, para estudar ou simplesmente circular pela cidade. De que adianta termos uma cidade sem homofobia se não podemos usufruir as possibilidades que ela nos oferece, se somos obrigados a ficar em casa por falta de dinheiro?

Devemos nos opor contra tudo aquilo que limita a nossa liberdade, afinal a luta contra a opressão vai muito além do direito – que hoje aqui reivindicamos – de andar de mãos dadas, beijar ou manifestar afeto por alguém do mesmo sexo. Liberdade de caminhar pelas ruas e usar o transporte coletivo do jeito que somos, com nossos corpos, sem ter de esconder nada de ninguém, pois temos orgulho de sermos lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

FÓRUM PAULISTA LGBT

São Paulo, 19 de fevereiro de 2011
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MANIFESTAÇÃO CONTRA A AÇÃO VIOLENTA DA POLÍCIA MILITAR E PREFEITURA DE SÃO PAULO: PELO DIREITO DA LIVRE MANIFESTAÇÃO

Desde o início de 2011, quando fomos surpreendidos pelo aumento abusivo da tarifa de ônibus municipal em São Paulo, a população e muitos movimentos, entidades, militantes em geral, estiveram articulados em manifestações contra esse aumento, buscando, assim, um canal de diálogo com o Poder Público.

Contudo, tais manifestações tem sido repreendidas duramente via ação truculenta da Polícia Militar e sua Tropa de Choque, como o que ocorreu durante a sexta manifestação realizada neste ano (17/02/2011), em que mais uma vez houve espancamentos, causando graves ferimentos nos manifestantes do Movimento Passe Livre, militantes de vários segmentos e vereadores que apóiam a luta pela redução do valor da passagem em São Paulo. Um dos atingidos pela violência do Estado foi o assistente social Vinícius Boim, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da PUC/SP, com o qual nos solidarizamos publicamente.

Em um município que vem, declaradamente, militarizando seus espaços, o Núcleo São Paulo ABRAPSO (Associação Brasileira de Psicologia Social) vem denunciar a covarde e violenta ação de impedir as manifestações populares, bem como o fato de vários postos da prefeitura (sub-prefeituras, secretarias, como a de Transporte, a CET, o SAMU, Serviço Funerário e Defesa Civil, entre outros) estarem sob o comando de cerca de 40 oficiais da Polícia Militar. Vivenciamos ainda o modelo autoritário militarizado herdado da ditadura ao vermos que direitos e espaços conquistados pela luta democrática estão hoje nas mãos de generais e oficiais da Polícia Militar.

Apoiamos a luta pela mobilidade urbana, para que todos nós tenhamos um transporte público de qualidade, digno, a partir da migração do sistema de transporte privado para um sistema público, bem como a livre manifestação popular!

CONTRA A VIOLÊNCIA DA POLÍCIA MILITAR! CONTRA O COMANDO MILITARIZADO DA PREFEITURA DE SÃO PAULO! PELO DIREITO DA LIVRE MANIFESTAÇÃO POPULAR! PELA REDUÇÃO DA TARIFA DE ÔNIBUS! PELO SISTEMA PÚBLICO DE TRANSPORTE! PELO DIREITO À MOBILIDADE URBANA!

São Paulo, 18 de fevereiro de 2011.

NÚCLEO SÃO PAULO ABRAPSO
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Nota de Repúdio Contra Violência por parte do Estado

Em 17/02/2011, foi realizado na cidade de São Paulo ato contra o aumento da tarifa de ônibus e mais uma vez o Estado mostrou sua função social.

O protesto contou com a participação de diversos movimentos sociais e organizações de esquerda, composto por jovens estudantes e trabalhadores.

No primeiro ato (13/01/11), os manifestantes já foram recebidos com toda a repressão do Estado, que viola e nega os direitos civis, usando como ferramenta e órgão opressor a policia com práticas truculentas agredindo com gás lacrimogêneo, balas de borracha, cassetetes, spray de pimenta.

Um jovem assistente social foi brutalmente espancado por vários policiais que continuaram desferindo chutes e golpes de cassetetes quando a vítima estava imobilizada no chão. Ele está hospitalizado tendo passado por uma cirurgia de aproximadamente 7 horas, fora as quase as 24 horas que aguardou no corredor do Hospital Servidor Público para liberação de um leito. Cabe lembrar que enquanto aguardava no corredor do hospital ainda sofria ameaça da policia militar em ser detido.

Devido ao fato ocorrido, o Centro Acadêmico de Serviço Social da PUC-SP (A Retomada...) e o corpo discente repudiam qualquer ato por meio do Estado que viole nossos direitos como também qualquer atitude violenta. Exigimos que seja imediatamente apurados os atos cometidos e que o Estado responda por sua atitude covarde e repressora.

Solidarizamos e apoiamos nosso jovem companheiro Assistente Social, e dizemos: “Basta a este Estado opressor”.

Centro Acadêmico Serviço Social PUC-SP

Gestão “A Retomada...”

Flavio

Serviço Social PUC-SP / Gestão CASS PUC-SP "A Retomada..."/ Núcleo de Relações do Trabalho da PUC-SP 2011 / Militante MESS/ENESSO / Cine Clube Itinerante Gianfrancesco Guarnieri / Blog CASS PUC-SP: www.casspucsp.blogspot.com / Blog pessoal: www.oolhoemeu.blogspot.com / Blog Cine Clube Itinerante Gianfrancesco Guarnieri: www.ccigianfrancescoguarnieri.wordpress.com
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O Curso de Serviço Social da PUC-SP alinha-se a todas as manifestações de repúdio ao espancamento sofrido por Vinicius, assistente social há pouco formado pela PUC-SP, sempre presente nas manifestações populares de luta por direitos. Repudia-se principalmente a ação truculenta e covarde da Policia Militar e a omissão do Prefeito de São Paulo.

Assistentes Sociais são formados para trabalhar sempre em busca de Justiça e Liberdade.

Para Vinicius e Vanessa todas a nossa solidariedade e apoio.

Prof. Isaura Isoldi de Mello Castanho e Oliveira

Coordenadora do Curso de Serviço Social

PUCSP
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O repúdio da APROPUC pela violência da PM contra os manifestantes

APROPUC-SP 18.02.11

A APROPUC repudia a violência das forças policiais de São Paulo aos manifestantes que protestavam, dia 17/02, contra o aumento das passagens de ônibus da cidade de São Paulo.

Desde que o prefeito Gilberto Kassab decretou o aumento das passagens de ônibus em 2011, com um índice acima da inflação, vários questionamentos estão sendo realizados por toda a cidade. Não se conhece as reais planilhas de custo e subsídio das empresas operadoras do sistema, que inclusive contém várias denúncias de irregularidades trabalhistas e salários arrochados contra os seus motoristas, cobradores e mecânicos. Oneram o bolso dos moradores de São Paulo ao imporem uma das tarifas mais caras do país atrelada à uma concepção higienista de cidade.

O Movimento pelo Passe Livre está organizando, com o apoio de outras dezenas de entidades, uma série de protestos questionando esse aumento abusivo e a realidade do transporte de São Paulo. No entanto, a reação do poder público é o descaso e a violência. Na quinta-feira, 17/02, presenciamos mais cenas de selvageria e truculência por parte da PM de São Paulo dirigida à centenas de manifestantes que protestavam pacificamente na sede da Prefeitura de São Paulo. Dezenas de pessoas entre manifestantes e transeuntes sofreram violência com tiros de borracha, gás lacrimogênio e golpes de cassetete no Viaduto do Chá. O assistente social da prefeitura de São Paulo Vinícius Boim, estudante de mestrado em Serviço Social da PUC-SP, foi barbaramente agredido pelos policiais, sofrendo inúmeros ferimentos pelo corpo. Mesmo hospitalizado, havia a ameaça de ser preso enquanto aguardava a realização de uma cirurgia de emergência. Repudiamos a violência contra a população de São Paulo. Exigimos a punição dos responsáveis pelas agressões dos policiais contra a população. A violência do Estado é parte da criminalização dos movimentos sociais e da classe trabalhadora que está sendo implementada pela elite dominante.

Repudiamos também a violência contra toda a população pelo abuso do poder econômico nas tarifas de transporte público.

Diretoria da APROPUC-SP
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O Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da PUC-SP vem a público informar que o assistente social Vinicius Boim, mestrando do nosso Programa, foi violentamente espancado por policiais militares na manifestação ocorrida ontem contra o aumento das passagens de ônibus em São Paulo , quando tentava defender uma vereadora da truculência policial a que estava sendo submetida.

Vinícius chegou algemado ao Hospital do Servidor Público Municipal, com ferimentos generalizados no rosto e no corpo, e deverá ser submetido a uma cirurgia no nariz.

Professores e alunos do Programa vêm a público manifestar sua indignação frente a este ato de violência injustificada diante de um protesto estudantil, que reivindicava das autoridades públicas municipais melhores condições de vida na cidade de São Paulo, no uso do direito legítimo de livre expressão e manifestação.

Exigimos das autoridades municipais a imediata apuração dos fatos e responsabilização dos policiais agressores que, ao invés de zelarem pela segurança pública e integridade física dos cidadãos paulistanos, fazem uso da violência e da força arbitrárias contra a luta legítima pelo direito de tornar acessível a toda a população bens e serviços públicos de qualidade, como dever do Estado para com a população da cidade.

Profa. Dra. Raquel Raichelis Degenszajn

Coordenadora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social da PUC-SP
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FACULDADE PAULISTA DE SERVIÇO SOCIAL DE SÃO CAETANO DO SUL se solidariza com o profissional assistente social Vinicius, violentamente espancado pela PM em São Paulo, dia 17/02/2011, motivando sua hospitalização e séria cirurgia.

Repudia a violência, solicitando averiguação do fato e daqueles que assim procederam , não garantindo ao profissional o direito de exercer sua cidadania.

Prezados Colegas

A ABEPSS vem se posicionar repudiando veementemente qualquer forma de violência, expressão da onda de criminalização que a sociedade brasileira vive.

Lamentavel!

Cláudia Mônica
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O Tribunal Popular, repúdia a violência do estado na Manifestação contra o aumento da passagem!

O Tribunal Popular, vem denunciando a violência do estado brasileiro e o agravamento da violência estatal como parte de um processo de uma política higienista que se coloca a serviço dos interesses do capital e contra a maioria da população brasileira. Nesse ultimo período em decorrência dos megaeventos que ocorrerão no país, vem acontecendo um processo de reconfiguração das cidades que atinge perversamente a população empobrecida, que se expressa nas desocupações arbitrárias , na expulsão de trabalhadores informais do centro, na violência contra a população moradora de rua, na perseguição aos artistas de rua e a comunidade LGBTT e no aumento das tarifas de transportes, que impossibilita o deslocamento da população, valorizando cada vez mais os interesses dos empresários.

Ontem (17/02) a prefeitura de São Paulo demonstrou mais uma vez a sua face fascista, frente a uma manifestação ocorrida em frente a sua sede, quando de forma violenta através do aparato policial , reprimiu violentamente o 6º ato contra o aumento, uma manifestação dos diversos movimentos sociais, estudantes e partidos de esquerda e covardemente espancou barbaramente um dos manifestantes (Vinicius), que provocou diversos hematomas e seqüelas a sua saúde.

O Tribunal Popular empenha toda a sua solidariedade ao companheiro Vinicius e repudia veementemente a ação da Policia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, que atuaram de forma truculenta, estúpida e a serviço da ordem burguesa.

Chega da violência do estado!

Fim da política fascista higienista!

Pelo fim da política de remoções de habitações em área de ocupação!

Pela não criminalização dos lutadores sociais e população empobrecida!

Contra a criminalização das comunidades tradicionais e povos originários!

Por uma política de transporte gratuita para a classe trabalhadora!

Pela unificação das lutas populares!

Contra toda forma de opressão!

Tribunal Popular: o estado brasileiro no banco dos réus

Abraço fraterno,

Giva
Blog: http://infanciaurgente.blogspot.com/

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